Quando um não quer dois não brigam?


Minha mãe costumava dizer que quando um não quer dois não brigam, mas é isso verdade? Não... Isso não é verdade.




            Fato é que nós não temos controle sobre os outros e quando eles decidem nos agredir só o que podemos fazer é: qualquer coisa que esteja no alcance do nosso livre arbítrio, o que não inclui controlar o corpo do agressor.
            Quando analisadas situações com conflito corporal é provável que cheguemos à 4 possibilidades básicas:

1 -Fugir
2- Aceitar a agressão (não fazer nada sobre isso)
3- Se esconder
4- Lutar

Não há quinta opção quando o agressor está de fato decidido a nos fazer mal.
Não sei se é um problema atual, mas é visível que na nossa sociedade algumas pessoas acreditam que todo conflito é evitável e isso é um grande erro.
As pessoas sempre têm variantes boas e ruins para escolher, às vezes elas escolhem as ruins e não tem nada que possamos fazer para convencê-las de mudar.
            Quando eu tinha aproximadamente 12 anos, algo muito ruim aconteceu comigo enquanto eu voltava do colégio com um colega. Eu fui agredido...
            Minha mãe sempre teve pra ela, essa filosofia de que quando um não quer dois não brigam, e os erros dos nossos pais sempre respingam em nós. Ela me educou bem quando se trata de não fazer mal aos outros, mas nunca me ensinou a me defender da maldade alheia.
            Um garoto passou de bicicleta por mim e esbarrou em mim, eu reclamei, mas estava sem óculos e não vi como era.
            Mais uns 40 segundos de caminhada e vêm dois garotos, um deles é o da bicicleta, mas foi o segundo que me deu dois socos do nada... Ele só trocou algumas palavras, e me bateu. Eu era muito inocente, não achava que isso poderia acontecer.
            Portanto isso não existe... Quando um quer, o segundo tem que decidir entre as quatro opções.

Comentários

  1. Muito pertinente seu post. Nossos pais tiverm outro tipo de experiência em relaçãoa criação e isso contribuiu para que não conseguissem passar todas as informações que precisavamos em certos momentos da vida. A inexperiencia deles com os pais deles refletiram em uma inexperiência na relação conosco. Eles tentaram muitas das vezes agirem de forma diferente das quais eles foram criados pelos pais deles, como, por exemplo, dando mais liberdade para nós ao invés de uma criação mais autoritária e sem escolhas como as deles.
    Cabe a nossa geração começar a mudar esse tipo de comunicação com os filhos para que as próximas gerações tenham uma base mais sólida.
    Inclusive a geração 2000 e 2010 estão indo de mal a pior, mas espero que a geração 2020 2030 possam ter melhores conselhos e participação dos pais em várias etapas da vida, prevenindo com que os filhos tenham que aprender quebrando a cara na vida

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    1. Sim manow... Mas havemos de ter alguma compreensão deles. Nada é perfeito, precisamos entendê-los.

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